segunda-feira, 22 de junho de 2015
Cinco Poemas Concretos
Estou sumida, né, gente? Esse vídeo é incrível!!! Tive o prazer de ver pela primeira vez em uma aula de Arte e Escritura sobre Poesia Concreta. Obrigada, professora Marisa!
sábado, 13 de setembro de 2014
Mudança
Estou em processo de mudança. Finalmente estou saindo da casa dos meus pais. É aquela fase em que você resolve abrir diversas portas ao mesmo tempo. Abre armários, analisa papéis, CDs, livros. Doa algumas peças de roupa, joga papéis fora, encontra aquela blusa perdida que você amou um dia. Acha aquela carta que você escreveu na adolescência, mas não teve coragem de enviar. Aí você chora e ri ao mesmo tempo. De repende, você se depara com fotos. Algumas te angustiam, pois vem à tona aquela lembrança que você se orgulhou de ter esquecido. Como é bom esquecer... Na verdade, nem sempre é bom esquecer. É gostoso encontrar aquele objeto querido, aquele brinquedo que resgata uma memória engraçada, te transporta a uma infância feliz. E você esquece as falsas amigas, os amores platônicos, perdidos, o beijo amargo, os sonhos que não se realizaram...
No meio de livros de escola, revistas, canetinhas, cadernos, encontrei três poesias, que escrevi em 1996, no fim da adolescência. Dentre elas, escolhi uma para colocar aqui:
Tudo x Nada
Eu quero um pouquinho do tudo.
Porque sinto que não tenho nada.
Só um pouquinho?
Me falta carinho.
Não gosto do nada.
Não preciso de tudo.
Só um pouquinho,
Para não ficar com o nada.
Será que eu desperdicei o tudo?
Será que eu só sei lidar com o nada?
Falta coragem para lutar por um pouquinho do tudo.
Mas talvez não saiba começar sem nada.
Ao ler essa poesia, conclui que cresci, amadureci, mas nem tudo mudou em minha vida.
segunda-feira, 12 de maio de 2014
Aniversário
A uma semana do meu aniversário
Sou dominada pela exaustão
Melancolia
Que me impede de levantar
Mesmo quando estou de pé
Perdas
Sinto o peso da ausência
Sempre presente
Ou súbita saudade
Daquilo que não vivi
Cansada
Me dou conta
De que estou em um não lugar
Ou perdi a lição
De uma escola qualquer
Extenuada,
Não consigo me levantar
Mesmo quando estou de pé
Sou dominada pela exaustão
Melancolia
Que me impede de levantar
Mesmo quando estou de pé
Perdas
Sinto o peso da ausência
Sempre presente
Ou súbita saudade
Daquilo que não vivi
Cansada
Me dou conta
De que estou em um não lugar
Ou perdi a lição
De uma escola qualquer
Extenuada,
Não consigo me levantar
Mesmo quando estou de pé
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
35 anos
Estou sendo punida por não ter tido o mesmo sonho que as outras garotas. Para mim, um príncipe encantado nunca foi o suficiente. Eu queria mais da vida. Não acredito em contos de fadas. Desejava festejar, viajar, conhecer o mundo, criar, experimentar, respirar. Eu era diferente, mas o mundo é para pessoas comuns.
Paula Fê
Paula Fê
sábado, 28 de dezembro de 2013
Hélio Oiticica (1979)
“A dança é por excelência a busca do ato expressivo direto, da imanência deste ato; não a dança de balé, que é excessivamente intelectualizada ... Mas a dança“dionísica”, que nasce do ritmo interior do coletivo, que se externa como característica de grupos populares, nações etc” (Hélio Oiticica).
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