"Não pense que meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é dia da caça
Amanhã do caçador..."
Zeca Pagodinho, Beto Sem Braço e Arlindo Cruz
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
"Tupy, or not tupy, that is the question" - Oswald de Andrade
Encontra-se no Centro Cultural Banco do Brasil a exposição "Tarsila do Amaral - Percurso Afetivo". Fiquei encantada com as obras da pintora, que ficarão lá até o dia 29/04/12. Alguns quadros representam o Movimento Antropofágico.
O Manifesto Antropófago, de autoria de Oswald de Andrade, criticou o sistema social e a dominação cultural estrangeira.
Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, casal que representa o maior expoente do movimento em questão, não negavam a cultura estrangeira, porém buscavam elementos da cultura brasileira.
Tarsila do Amaral usava cores vivas em seus trabalhos, isto é, as cores do nosso país tropical. Além disso, a artista em questão teve um olhar sensível voltado para os trabalhadores rurais e para as negras, que eram babás nas fazendas, conforme podemos observar na pintura abaixo, "A Negra".
O Manifesto Antropófago, de autoria de Oswald de Andrade, criticou o sistema social e a dominação cultural estrangeira.
Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, casal que representa o maior expoente do movimento em questão, não negavam a cultura estrangeira, porém buscavam elementos da cultura brasileira.
Tarsila do Amaral usava cores vivas em seus trabalhos, isto é, as cores do nosso país tropical. Além disso, a artista em questão teve um olhar sensível voltado para os trabalhadores rurais e para as negras, que eram babás nas fazendas, conforme podemos observar na pintura abaixo, "A Negra".
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Frieza
"Os teus olhos são frios como as espadas,
E claros como os trágicos punhais,
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!
Mas não te invejo, Amor, essa indif'rença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!
Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
"Ah, quem me dera, Irmã, amar assim!..."
Florbela Espanca
E claros como os trágicos punhais,
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!
Mas não te invejo, Amor, essa indif'rença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!
Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
"Ah, quem me dera, Irmã, amar assim!..."
Florbela Espanca
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