domingo, 9 de junho de 2013

MA-RA-VI-LHO-SO!!!



Passei a minha adolescência toda assistindo telenovelas. Via as novelas das  18h, 19h e 20h da Rede Globo. Quando me interessava, assistia as da Rede Manchete e SBT também. Noveleira compulsiva. Não tinha preconceitos, incluía novelas mexicanas na minha lista. A Revista da TV era a primeira coisa que eu lia, aos domingos.
O último capítulo de uma trama me dava a sensação de luto. Como viver sem aqueles personagens? Se teledramaturgia fosse matéria de prova do ensino médio, minha nota seria 10 (dez).
O tempo passou e perdi o interesse por telenovelas. Alguns diriam que a qualidade caiu,  que a internet substituiu a TV, mas acredito que enjoei mesmo. Com a maturidade, os livros passaram a ser mais importantes para mim.
Mas, a vida guarda surpresas. Eis que, no dia 21/05/2013, resolvi fazer algo que não fazia há anos: assistir o primeiro capítulo de uma trama, no caso, “Amor à vida”, de Walcyr Carrasco.
Logo de cara, me deparei com um personagem genial e que eu nunca havia visto na TV: Félix Khoury. Um vilão de mão cheia, rico, lindo, cruel, divertidíssimo e bissexual.  
Ao observar a interpretação do ator Matheus Solano, pensei “Ué, não sabia que esse ator (não o Félix) é gay”.
Interpretação perfeita! Construção de personagem impecável (gestos, expressão de emoções negativas e humor)! Aliado a um bom texto e figurinos. Depois de uma semana de “Amor à vida”, conclui que Matheus Solano se apropriou da novela das 20h.
Não estou sozinha, destaque absoluto em revistas, jornais e rede sociais. E, vamos combinar? Se destacar em um elenco com Susana Vieira e Antônio Fagundes não é nada fácil, né. Ainda mais sendo filho deles.
Passei a sentir algo que tinha me esquecido: vontade de chegar cedo em casa pra ver mais uma deliciosa interpretação.
E, Matheus Solano não está sozinho. A atriz Tatá Werneck tem arrancado risadas do público com a sua periguete Valdirene. Uma revelação e tanto.


Texto de Paula Fê