sábado, 28 de maio de 2011

Prisão e Liberdade


Achei que era amante da liberdade.
Entretanto, escolhi a prisão.
Será que almejo ser livre?
Talvez sim? Talvez não?
Tão desajeitada, optei pelas grades do pragmatismo.
Assumi outra personalidade?
Fiquei entorpecida, anestesiada,
Conheci a escuridão, me aprisionei.
A vida cotidiana me deixou cega,
Livros enfadonhos, trabalhos burocráticos,
Aulas entediantes.
As horas se arrastaram
E os anos se passaram.
Vivi o futuro, tão distante.
Ignorei o presente, algemada ao passado.
Cansei! Gritei: “liberdade!”
Mas, eu sei lidar com a liberdade?
Necessito dissecar o significado dessa palavra.

Paula Fernanda

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