terça-feira, 26 de julho de 2011

Vovó Didi

Que dor no peito!
Saudade pura.
Vovó querida,
Minha cozinheira gorducha.
Amor eterno, vovó fofura.
Cometa que passou
Em minha vida obscura.
Perda sofrida.
Esquecer-te jamais.
Inúmeras lembranças deliciosas.
Forte presença, inesquecível...
Sincera vovó,
Seus olhos refletiam o brilho da sua alma.
Quando dizia:
"- Que menina chata."
Era como se dissesse:
" - Eu te amo, minha netinha."
Me protegia de forma feroz,
Como o seu apetite voraz.
Ah, vovó querida!
Nunca me esquecerei do seu último olhar.
Você morreu me amando.
Ainda sinto o gosto do seu "bolo de formiga".
Um dia irei acariciar o seu cabelo novamente;
Vamos dançar;
E brincar com balão de gás.
Entrarei no seu quarto, de madrugada, sorrateiramente.
Dormirei contigo como se tivesse quatro anos de idade.

Paula Fernanda

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