domingo, 30 de outubro de 2011

Relações efêmeras

Derretem
Como as pedras de gelo sob o sol escaldante
Relações efêmeras desmoronam
Como um castelo de cartas
São superficiais
Como as amizades de bar,
Ou facilmente esquecidas
Como o sabor do último beijo
Diante da chegada de uma nova paixão
Esfriam
Como o calor dos corpos enroscados
Sedutoras, ilusórias, perigosas
Como a onda que destrói a escultura de areia
Relações efêmeras
Se desfazem como as bolas de sabão
Relações fluidas, frágeis, fugazes
Secam como as gotas de chuva,
Ao prenúncio de um dia ensolarado
Relações efêmeras chegam de mansinho
E conquistam diariamente
Os corações despedaçados.


Paula Fernanda

                                                                                           

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