sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Romântica

Às vezes, acho que não sou uma mulher romântica. De repente, mudo de ideia, acho que sou a mulher mais romântica do mundo. Depois, fico mais confusa ainda e generalizo: acho que todas as mulheres são românticas.
Nunca acreditei no homem perfeito, no príncipe encantado montado em um cavalo branco. Não me sinto muito atraída pela ideia do primeiro encontro. Não faço questão, como a maioria das mulheres, de presentes como bichinhos de pelúcia, joias, serenatas, flores. Não choro em casamentos. Hãããaa???
Faço poemas sobre amor, paixão e fico insegura. Será que ficou legal?
Entretanto, quanto se trata de desencontros, paixões platônicas, amor impossível, triângulo amoroso, novela mexicana, a coisa muda de figura. Acho lindo, sensacional! Adoro música “brega”, filme “cafona”, cores berrantes!
O desfecho do clássico “Romeu e Julieta”; o beijo que estava prestes a acontecer, mas não aconteceu; o dilema da mulher que é considerada a mais feia e que se apaixona pelo chefe dela, ou seja, o homem mais bonito e mulherengo da agência; os melhores amigos que levaram anos para viver o amor deles e, quando acontece, a mocinha morre; o homem que enfarta quando vai passar a primeira noite de amor com a mulher que sempre desejou, idolatrou; o vampiro que se apaixona pela humana (chego a esse ponto!).
Enfim, tenho uma certeza: estou em “maus apuros”.


Paula Fernanda Nazareth                                                                     2011




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